24/08/2011
JT realiza evento para discutir segunda etapa do e-Gestão
O Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho, ministro Barros Levenhagen, afirmou hoje (24) que sem gestão e planejamento estratégico não se consegue, nos dias de hoje, distribuir Justiça à população. “O Judiciário do Trabalho se antecipou na visão de futuro, procurando instituir aquilo que é imprescindível, inclusive no âmbito do Poder Judiciário: a boa gestão”, disse o ministro. A constatação ocorreu na manhã desta quarta-feira, durante a Segunda Reunião Técnica do Sistema de Gerenciamento de Informações Administrativa e Judiciárias da Justiça do Trabalho, o e-Gestão.
No encontro, foi realizada uma avaliação da conclusão da primeira etapa do e-Gestão. De acordo com levantamento apresentado, dezessete Tribunais Regionais do Trabalho conseguiram processar 100% dos dados previstos para a etapa inicial. Houve, ainda, uma discussão sobre a segunda etapa, cuja conclusão está prevista para o final de setembro. A expectativa é de que, até outubro, esteja concluída a terceira fase, que permitirá ao corregedor ter acesso imediato a todos os dados necessários à função correicional no segundo grau, - a chamada e-Correição.
Participaram do evento o Comitê Gestor Nacional do e-Gestão, coordenado pela desembargadora Ana Paula Pellegrina Lockman (TRT 15ª Região), e os Grupos Gestores dos 24 TRTs. O Corregedor-Geral se mostrou entusiasmado pelo número de Tribunais que concluíram a primeira etapa, o que demonstraria o comprometimento dos regionais com o sistema. Pelo e-Gestão, a Coordenadoria de Estatística do Tribunal Superior do Trabalho acessa os dados das Varas e Tribunais Regionais do Trabalho relativos à produtividade, número de processos, prazos e outros e, a partir deles, elabora relatórios com informações atualizadas.
De acordo com o ministro Levenhagen, o planejamento estratégico se torna importante em razão do aumento de serviço no Judiciário, em todos os seus ramos. Uma procura pela Justiça que se deve, de acordo com o corregedor-geral, ao “aumento da consciência da cidadania social” na população. “O Judiciário se viu repentinamente às voltas com essa consciência da cidadania social e esse volume enorme de processo não está aparelhado para dar vazão”, explicou. Por fim, disse o ministro, coube à Justiça do Trabalho se antecipar na busca de ferramentas que possam ser utilizadas para conseguir dar vazão à demanda.
Tribunal Superior do Trabalho
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